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Câmbio manual ou automático? Eu te ajudo a escolher!

Tá na dúvida sobre que tipo de câmbio é o mais legal e se você vai se adaptar ou não? Então confere aqui uma comparação bem bacana entre os dois sistemas. Deixa teu comentário e compartilha a dica com a galera, tá?



A gente tá vendo uma tendência muito expressiva da popularização dos carros com câmbio automático que, pra gente, aqui no Brasil, é bem novidade, já que, até ontem, esse item era sinônimo de carro de luxo. Essa mudança é bem profunda, porque muita gente ainda acredita, piamente, que não gosta de câmbio automático, que dirigir carro com câmbio automático não é dirigir de verdade e coisas desse tipo. Nesse vídeo você vai saber as vantagens e desvantagens de cada tipo, como escolher e qual o tamanho do preju quando precisar dar manutenção.
 
Num carro com câmbio manual é o motorista quem decide em que momento troca as marchas, de acordo com a rotação do motor (os RPM que aparecem no painel), seguindo as recomendações nos painéis mais modernos, que sugerem as trocas ou avaliando a condição de rodagem, levando em conta a experiência atrás do volante.

Essas mudanças ocorrem pisando no pedal da embreagem, selecionando a marcha desejada através da alavanca de câmbio e liberando novamente o pedal. Parece complicado, mas com o passar do tempo essas ações são automatizadas e o motorista as executa sem nem perceber, a não ser quando engata uma marcha errada, por distração, e escuta aquela arranhada horrorosa.

No outro prato da balança a gente tem o câmbio automático, onde as trocas de marchas são feitas sem a intervenção do motorista. Aqui, um sistema eletrônico comanda o sistema hidráulico realizando as mudanças de acordo com diversos parâmetros captados por sensores, otimizando a ação. A gente não tem um pedal de embreagem e a alavanca de câmbio só permanece para que o condutor possa selecionar entre andar para frente (D), para trás (R) ou parar (P). Em alguns modelos, a alavanca (ou o paddle shift, as borboletas no volante) também permite que você faça trocas manuais das marchas, dando maior liberdade ao condutor, mas com um custo.
 
A grande vantagem do câmbio manual é o custo. Aqui no Brasil o câmbio manual ainda é mais barato tanto pra equipar os automóveis quanto para ser mantido, com diversos profissionais capacitados pra fazer a manutenção preventiva ou a reparação do conjunto, além de ser fácil e barato encontrar peças necessárias à reparação no caso de uma quebra.

Entretanto, é um sistema que exige a atenção do motorista constantemente, o que faz com que muitas pessoas tenham dificuldades durante as primeiras experiências ao volante e causa desconforto em muitos condutores com mais km na CNH quando a rotina envolve trânsito pesado.
 
Já o câmbio automático traz a grande vantagem do conforto na condução que vem acompanhada de mais segurança e ainda, consumo de combustível e emissão de poluentes otimizados (isso nos câmbios automáticos mais novos, apoiados pela eletrônica). Sem falar que quase não requer instruções de uso e memorização de procedimentos pra condução.

Se a versão conta com a opção de trocas manuais como eu mencionei lá atrás, você tem a impressão de controlar mais a direção do carro, mas perde na eficiência energética, ou seja, no consumo de combustível. Isso porque a eletrônica já está bem evoluída, mandando melhor que a gente na hora de identificar o melhor momento pras trocas das marchas. Se não quiser acreditar em mim, pode fazer o teste pra comprovar. Faça um trajeto deixando o carro trocar as marchas sozinho e observe o consumo médio, depois, faça o mesmo percurso trocando as marchas no seu tempo e compare o consumo. Depois me conta quem ganhou.

Em contrapartida é um sistema mais caro, tanto para equipar os carros quanto para ser mantido ou reparado. Ainda temos poucos profissionais especializados nesse tipo de câmbio, o que encarece a mão de obra e encontrar peças para a reparação também não é tarefa simples, nem barata. Mas olha, isso talvez seja só uma questão de tempo, já que a popularização dos carros automáticos tende a inverter esse cenário, como a gente já vê em países como os Estados Unidos, por exemplo, onde item de luxo é o câmbio manual.
 
No quesito Manutenção, os dois tipos de câmbio são semelhantes e ambos costumam ser negligenciados pelos donos dos carros. Temos fluído lubrificante nas duas caixas, tanto na manual quanto na automática, que, como eu já disse muito por aqui, precisam ser trocados nos períodos estipulados pelo fabricante. Pelo fabricante da caixa de câmbio, viu! Aqui é um dos poucos momentos em que eu digo pra você desrespeitar o manual do carro, já que muitos insistem em dizer que não precisa trocar o fluído da transmissão. Essa manutenção é de extrema importância pra longevidade do sistema e, se comparada a outras manutenções do carro, é bem barata pros benefícios que ela garante.

Pra quem ainda torce o nariz quando a gente fala sobre isso... nenhum óleo ou fluído dura pra sempre. A questão é que a transmissão automática já é muito comum, há muuuitos anos, em países mais desenvolvidos que o nosso, e nesses países é comum trocar-se de carro antes do câmbio automático precisar de uma manutenção preventiva. Diferente daqui também, em geral esses carros são sucateados, então eles, ricos, loiros e cheiros de dinheiro, não precisam mesmo trocar o fluído da transmissão. A gente aqui, que roda um milhão de quilômetros com o carro, precisa sim. Mas, de novo, você não precisa acreditar em mim (ou nos especialistas que eu já trouxe pra falar sobre isso aqui no canal), pode escolher não fazer nada e ver no que vai dar.

Um ponto de atenção é que o sistema de arrefecimento (a água do radiador, que a gente sabe que precisa ter aditivo também) tem ainda mais importância nos carros com câmbio automático, já que a temperatura é um fator crítico pra esse conjunto. Um defeito no arrefecimento pode te custar o motor num carro com transmissão manual e o motor mais o câmbio num carro com transmissão automática.

E uma diferença marcante na manutenção dos dois sistemas é a necessidade da troca do kit de embreagem nos carros com câmbio manual, que não existe nos automáticos porque ele não tem o conjunto de embreagem. O que ele tem, que pode ser mais ou menos comparável, é o conversor de torque, uma obra de arte da engenharia, que depende do fluido de câmbio pra trabalhar. Mais um motivo pra realmente se preocupar com esse item.
 
Na hora da escolha é importante pesar os prós e os contras e colocar tudo na ponta do lápis. Enquanto o câmbio manual pode caber melhor no bolso na hora da aquisição, o automático pode trazer benefícios financeiros no longo prazo pela melhora no consumo de combustível, por exemplo. Além disso, a experiência da condução também pode ser determinante na escolha, com o câmbio automático trazendo grandes facilidades ao condutor e o manual proporcionando sensação de maior controle da ação de dirigir.

Pronto! Conhecendo as vantagens e desvantagens do câmbio manual e do automático eu espero que tenha ficado mais fácil tomar a decisão sobre qual versão adquirir, lembrando que o test drive é sempre essencial no processo de escolha.

Agora me conta, aqui nos comentários, se você já tem uma preferência e por que. E olha só! Você sabia que essas não são as suas únicas opções de câmbio? Sabia que tem mais uma? Você conhece? Me conta aqui se sim ou não e conta também se a curiosidade ficou grande pra conhecer essa terceira opção.

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