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Music in your life

Posted by Thais Roland on sexta-feira, março 27, 2009 in
É engraçado como a música mexe com a gente.

Sou uma pessoa um bocado eclética quando se trata de música. Gosto de muita coisa e tenho minhas fases de preferidas. A única fase que nunca passa é a fase Slash. Adoro Guns (o antigo, claro), adoro Velvet Revolver e adoro muito Slash's Snakepit. Mas, ainda assim, tenho minhas fases Slash... de vez em quando ouço mais as músicas mais tranquilas, e as vezes as mais agitadas...
Mas a intenção desse post é outra.

Também tenho um apreço especial por música clássica. Clássica de orquestra mesmo. Beethoven, Mozart, Ravel, Debussy, Vivaldi, Gounod, Grieg, Somma, Schubert, Chopin, Verdi, Bach, Brahms, Tchaikovsky, Schumann....... todos eles... Isso é por influência do meu pai que, desde antes ainda de eu nascer, já me colocava esse tipo de música pra ouvir. E agradeço muito! Música clássica ainda é o único tipo de música que REALMENTE me acalma.


Sim... tem isso também. Quem me conhece bem sabe que sou uma pessoa extremamente nervosa, mas que não grita com ninguém (antes gritasse, talvez eu tivesse menos problemas de saúde se agisse assim). Por causa disso, vivo com os nervos agitados, estômago doendo, dores de cabeça e sei la mais o que. Acho até que minha asma é por causas nervosas e não alérgicas...

De qualquer forma, música clássica ajeita meu humor. Não resolve, mas ajeita. Mais eficiente ainda era quando ouvia as músicas regidas por Paul Mauriat nos LPs do meu pai. Parece que você sentia a música ao invés de apenas ouvir. Me lembro da sensação até hoje.


Já conheci gente que não suporta música orquestrada, mas acho que todo mundo deve conhecer pelo menos um pouquinho. Vocês podem se surpreender com a qualidade dos arranjos. Mas é preciso saber ouvir... Prestar atenção em cada som, em cada instrumento da orquestra, em cada trecho de cada música. As Sinfonias são sempre as mais bonitas e Beethoven era realmente bom na coisa. Uma das minhas preferidas é a Nona Sinfonia. Tentem ouvir a versão mais curtinha dela (porque a obra completa tem 2 horas de duração).

Mozart também é inspirador. Dizem que estimula o aprendizado e a criatividade. Eu simplesmente gosto do tom agradável de suas melodias. Acho delicado e suave. Talvez estimule mesmo alguma coisa. Lembro de gostar muito de estudar física (quando estava estudando para a prova de seleção do mestrado em Astrofísica) ao som de Mozart no meu apartamentinho de 40 metros quadrados em São José dos Campos. A música se espalhava pelo apartamento de uma maneira tão agradável que eu passava horas estudando cálculos complicados sem perceber.


Bom... pra mim, quanto mais velha a música, mais bonita ela é. Poucas são as músicas mais atuais que causam algum tipo de comoção mais profunda em mim. Então fica a sugestão. Tentem ouvir um pouco de música clássica. Pode acabar fazendo alguma coisa por vocês também... Sei lá...

2 Comments


Adorei!
O post merece uma pesquisa sobre Paganini... o mais demoniaco dos violinistas!


puxa isso é mesmo bonito....mas voce parece um tanto nostalgica....tudo bem a musica clássica faz mesmo isso com a gente não é

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